Que me perdoem Gene Kelly, Fred Astaire, Ginger Rogers e todos aqueles verdadeiramente artistas que fizeram a glória dos musicais clássicos, mas se existe um representante do gênero que nunca me cansa e sempre me empolga/excita/emociona é "Moulin Rouge", do australiano Baz Luhrmann. Ok, os puristas podem urrar de desgosto com a cornucópia de cores, movimentos de câmera e barulho, mas a versão século XXI do gênero é realmente exagerada e cafona como quer seu diretor - que já havia desafiado os conservadores com sua visão lisérgica de "Romeu e Julieta" cinco anos antes.
Misturando Madonna, Nirvana, Elton John, Paul McCartney, David Bowie com espartilhos, coreografias divetidas e um tom de vaudeville, "Moulin Rouge" é brega e emocionante como o amor em si. E Ewan McGregor e Nicole Kidman nunca estiveram tão encantadores...
Filmes, filmes e mais filmes. De todos os gêneros, países, épocas e níveis de qualidade. Afinal, a sétima arte não tem esse nome à toa.
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Um comentário:
Moulin Rouge pode passar mil vezes, que eu assistirei as 1000 rs. É muito bonito este filme.
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