segunda-feira

X-MEN 3


X-MEN 3 (X-Men: The last stand, 2006, 20th Century Fox, 104min) Direção: Brett Ratner. Roteiro: Simon Kinberg, Zak Penn. Fotografia: Dante Spinotti. Montagem: Mark Goldblatt, Mark Helfrich, Julia Wong. Música: John Powell. Figurino: Judianna Makovski. Direção de arte/cenários: Edward Verreaux/Elizabeth Wilcox. Produção executiva: Kevin Feige, Stan Lee, John Palermo. Produção: Avi Arad, Lauren Schuler Doner, Ralph Winter. Elenco: Hugh Jackman, Patrick Stewart, Ian McKellen, Hale Berry, Anna Paquin, James Marsden, Famke Janssen, Rebecca Romijn, Kelsey Grammer, Ben Foster, Shoreh Aghdashloo, Cameron Bright, Shawn Hashmore, Aaron Stanford, Ellen Page, Vinnie Jones. Estreia: 22/5/06 (Festival de Cannes)

Depois de dois capítulos empolgantes, que agradaram aos fãs dos quadrinhos, aos neófitos e à crítica especializada, os mutantes da Marvel chegaram à sua terceira parte cercados de expectativas. Sem seu diretor Bryan Singer - que foi comandar as aventuras do homem de aço em "Superman, o retorno" - o final da trilogia não teve a mesma repercussão positiva. Apesar dos mais de 230 milhões de dólares de arrecadação doméstica - que mal cobriu os custos de 210 milhões - o filme foi criticado principalmente por não ter mantido o equilíbrio dos seus predecessores entre ação e profundidade psicológica, além de ter um excesso de personagens secundários. Baixada a poeria da polêmica, porém, a justiça precisa ser feita. "X-Men 3" pode não ser o entretenimento perfeito do segundo episódio, mas está muito longe de ser ruim. É um final bastante digno para a série que, do nada, transformou-se no pioneiro das boas adaptações de quadrinhos para o cinema.

Sem deixar de lado a ação que virou característica da série - com cenas de extrema competência - esse terceiro capítulo tem um ponto de partida bastante interessante, com a descoberta de uma vacina que pode curar o gene da mutação. Essa vacina acaba dividindo as opiniões: enquanto centenas de mutantes fazem fila para finalmente terem uma vida normal, outros - liderados por Magneto (Ian McKellen) - consideram o fato uma atitude criminosa e preconceituosa. Essa divisão acirra de vez a guerra entre os mutantes que o seguem e acreditam numa revolução à base da violência e aqueles que acreditam em um método mais pacífico, como manda o professor Xavier (Patrick Stewart). Para piorar ainda mais a situação, Jean Grey (Famke Janssen) ressurge da morte com o codinome Fênix, transformada com sua experiência e disposta a unir-se a Magneto.



Mesmo os detratores de "X-Men 3" são obrigados a concordar que o argumento do filme é sensacional, mais uma vez conectando a mutação com inúmeras minorias (o grande acerto de toda a ideia da série). É impressionante, por exemplo, a cena inicial que apresenta o Anjo ainda criança e desesperado com sua condição "anormal" - e a atuação do ótimo Ben Foster como a personagem na idade adulta reitera a boa primeira impressão. É muito interessante também perceber como o público consegue compreender perfeitamente as dúvidas de Rogue (Anna Paquin), tentada a submeter-se à vacina para não perder o amor de Bobby (Shawn Hashmore) e tornar-se finalmente uma pessoa normal. Essa capacidade do roteiro de ligar a trama às suas personagens mais conhecidas é louvável, mesmo que a profusão de novos mutantes acabe tirando tempo de cena daqueles que se tornaram velhos conhecidos. A sequência final, apesar de muito bem realizada, não é tão potente quanto a do segundo filme, justamente porque apresenta tanta gente que fica difícil prestar atenção em todo mundo. E é também preciso aplaudir a coragem do roteiro em promover a verdadeira carnificina, que elimina da história algumas personagens cruciais - o que encerrou de vez a franquia, ao menos no formato que já estava consagrado.

"X-Men 3" pode não ser o melhor filme da trilogia - e talvez seja mesmo o mais fraco dos três. Mas é infinitamente superior, por exemplo, ao terceiro capítulo de "Homem-aranha", que afundou a personagem-título em uma trama infantilóide e inverossímil até mesmo para uma história de super-herói. E não tem como não gostar de um filme que junte Wolverine, Magneto, Xavier e Mística.

2 comentários:

Marcelo Keiser disse...

Com certeza o terceiro filme é o mais fraco. Mas tambem poderia ser pior...

Abraço

Anônimo disse...

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