Filmes de mulheres. Talvez um gênero, talvez um preconceito, talvez uma classificação justa. Mas o fato é que filmes como “Sob o sol da Toscana” parecem ter sido feitos para encaixar-se nesse rótulo um tanto limitatório. Afinal, quem, além de mulheres podem se interessar por filmes cuja protagonista é uma mulher abandonada que tenta reconstruir sua vida em outro país, com paisagens deslumbrantes como cenário? A resposta não é tão óbvia assim. O filme de Audrey Wells pode ter apelo ao público feminino, sim, mas quem gosta de uma boa história contada com certa dose de humor e não tem medo de parecer “sensível demais” pode encantar-se com ele.
Estrelado por uma Diane Lane cada vez mais bonita e melhor atriz, “Sob o sol da Toscana” é baseado no livro de Frances Mayes, que utilizou sua experiência de vida para contar a sua história, adaptada com carinho e sensibilidade pela diretora do filme. Lane vive a própria Frances, uma escritora de 35 anos que tem sua vida virada de cabeça pra baixo quando descobre um caso extra-conjugal do marido. Divorciada e contando apenas com a sua parte em dinheiro do apartamento que possuía com ele, Frances fica arrasada, mas é praticamente obrigada por duas amigas a fazer uma viagem à Toscana em uma excursão gay. Assim que chega à Itália, no entanto, a triste e derrotada Frances toma uma decisão surpreendente: compra uma pequena villa, a reforma e recomeça uma nova vida, tentando esquecer seu casamento fracassado. Em pouco tempo, a deprimida Frances faz novos amigos – inclusive os homens que a ajudam a reformar sua casa e um casal de jovens que se descobre apaixonado – e descobre que o tempo é um santo remédio para curar desastres amorosos. Quando ela se apaixona pelo sedutor Marcello (Raoul Bova) seus problemas, que pareciam encerrados, iniciam um novo capítulo, no entanto.
Estrelado por uma Diane Lane cada vez mais bonita e melhor atriz, “Sob o sol da Toscana” é baseado no livro de Frances Mayes, que utilizou sua experiência de vida para contar a sua história, adaptada com carinho e sensibilidade pela diretora do filme. Lane vive a própria Frances, uma escritora de 35 anos que tem sua vida virada de cabeça pra baixo quando descobre um caso extra-conjugal do marido. Divorciada e contando apenas com a sua parte em dinheiro do apartamento que possuía com ele, Frances fica arrasada, mas é praticamente obrigada por duas amigas a fazer uma viagem à Toscana em uma excursão gay. Assim que chega à Itália, no entanto, a triste e derrotada Frances toma uma decisão surpreendente: compra uma pequena villa, a reforma e recomeça uma nova vida, tentando esquecer seu casamento fracassado. Em pouco tempo, a deprimida Frances faz novos amigos – inclusive os homens que a ajudam a reformar sua casa e um casal de jovens que se descobre apaixonado – e descobre que o tempo é um santo remédio para curar desastres amorosos. Quando ela se apaixona pelo sedutor Marcello (Raoul Bova) seus problemas, que pareciam encerrados, iniciam um novo capítulo, no entanto.
Tudo bem que a história encorajadora contada no livro e no filme soe como auto-ajuda e que o tema seja água-com-açúcar na maior parte do tempo. Mas o fato é que “Sob o sol da Toscana” nunca é exagerado. O sofrimento de Frances não exige lágrimas apesar de ser palpável, graças ao excelente trabalho de Diane Lane. As cenas românticas nunca caem no clichê de mãos entrelaçadas e meia-luz. Nem mesmo o final é exatamente o que poderia se esperar, ainda que seja esperançoso e feliz como se deseja de um filme do gênero. E as tramas paralelas nunca tiram o foco da protagonista, que encanta a todos e é encantada por eles – em especial a ótima personagem de Claudia Gerini, que insiste em dizer que trabalhou com Federico Fellini.
Fotografado com generosidade por Geoffrey Simpson – que nem teve muito trabalho, a julgar pelos belíssimos cenários naturais da Toscana – e dirigido com leveza por Audrey Wells – talvez se fosse dirigido por um homem fosse menos delicado e menos interessante – “Sob o sol da Toscana” é um filme apaixonante de verdade e que ainda conta com a participação especialíssima do veterano Mario Monicelli.
Um comentário:
Este filme é bem bacana e eu gosto demais de Diane Lane.
Aproveita e veja também o Noites de Tormenta, que é bobinho até os últimos 20 minutos. Eu mesmo digo que xingava de assistir um filme tão ruim mas quando chega no final, PQP! É bom demais!
E para fechar, o impagável Untraceable, que é horripilante de tão bom. Te deixa grudado na tv.
Abs,
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