Jodie Foster em um filme romântico pode soar estranho, mas é justamente essa escalação ousada de elenco que faz com que "Sommersby, o retorno de um estranho" sobressaia em meio a tantas histórias de amor lançadas anualmente nas telas de cinema. Refilmagem do francês "O retorno de Martin Guerre", estrelado por Gérard Depardieu, o filme do diretor Jon Amiel tem na presença sempre magnética de Foster (em seu primeiro trabalho pós-Oscar por "O silêncio dos inocentes") seu principal trunfo e, para sorte do público, nem mesmo o normalmente apático Richard Gere (que aqui também é produtor executivo) consegue atrapalhar.
Nesta versão americana, Foster vive Laurel Sommersby, uma mulher forte (como todas as personagens da carreira da atriz) que, logo depois da Guerra de Secessão, luta para manter sua casa e seu filho pequeno. Cortejada por um vizinho (Bill Pullman antes de ser catapultado ao estrelato em "Independence Day"), ela é a pessoa que mais fica surpresa quando reencontra seu marido Jack (Richard Gere), que era dado como morto em uma batalha e reaparece, com desejo de retomar o que é seu. A maior surpresa de Laurel, no entanto, não é a volta do marido e sim sua radical transformação. De grosseiro, rude e mau-caráter, Jack tornou-se romântico, gentil e, mais do que tudo, um homem disposto a tirar a fazenda do vermelho e reconstruí-la. Não demora muito e Laurel cai de amores pelo marido que costumava espancá-la e concebeu seu filho praticamente em um estupro. Ao mesmo tempo, porém, ela tem a certeza quase absoluta de que há algo de errado com ele.
Suas dúvidas começam a ficar maiores quando Jack é acusado de assassinato e surge a possibilidade de que ele na verdade seja um impostor. Laurel fica então divida se quer que o homem por quem está apaixonada diga a verdade e vá preso por falsidade ideológica ou se prefere que ele mantenha sua palavra e possa ser condenado à morte. E é justamente essa dúvida que leva “Sommersby” pra frente. A partir do momento em que a identidade do homem que passa a dividir a cama e a vida com Laurel é posta em questionamento, o filme esquenta e dá espaço para o brilho da atuação de Jodie Foster. E que atuação! Provando – mais uma vez – que é uma das melhores atrizes de sua geração, ela rouba o filme todo pra si, mal deixando espaço para seus coadjuvantes – que incluem o sempre eficaz R. Lee Ermey.
7 comentários:
Richard Gere eu gostei em dois filmes: Chicago e Uma Linda Mulher......Não sei se acredito nessa produção.
Gosto muito deste filme, gostaria de reve- lo. vc sabe algum link onde eu possa baixar?
acabei de ver no corujao... final surpreendente mesmo...
me chamo patrícia sou operadora de telemarketing turno madrugada quando cheguei em casa me deparei com este lindo e emocionante filme passando e peguei faltando uma parte pra acabar mais foi o suficiente pra me apaixonar com certeza passará a ser mais da minha lista de favoritos.
Disponível no netflix...topssimoo
Netflix baby!!
Vale a pena cada segundo assistindo a esta obra.
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