Poucos cineastas conseguem conduzir tão bem cenas de diálogos afiados quanto Mike Nichols. Em 1966, deu o Oscar a Elizabeth Taylor pelo ácido "Quem tem medo de Virginia Woolf?", onde ela atua ao lado do então marido Richard Burton (e ambos soltam cobras e lagartos um para o outro). Em 2004, Nichols voltou à carga com a adaptação cinematográfica de outra peça de teatro genial por seu texto cruel: "Closer, perto demais" teve a sorte de contar com um elenco impecável - Julia Roberts, Jude Law e os vencedores do Golden Globe Clive Owen e Natalie Portman - para narrar as entranhas de dois relacionamentos complicados (ou seriam quatro?)
É impossível não ficar com a respiração suspensa na cena mais sensacional do filme, quando tanto Anna (Roberts) e Larry (Owen) quanto Dan (Law) e Alice (Portman) tentam resolver suas vidas na base da conversa (ou da briga, ou das lágrimas). É uma cena dirigida habilmente que nunca mais sai da cabeça do espectador.
Filmes, filmes e mais filmes. De todos os gêneros, países, épocas e níveis de qualidade. Afinal, a sétima arte não tem esse nome à toa.
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Um comentário:
NÃO GOSTEI DE CLOSER....É, DE VERDADE.
POUCO ANTES EU ASSITI "O SEGREDO DE BROKEBACK MOUTAIN" E NÃO CONSEGUI ACHAR O TOM DE CLOSER TÃO ENVOLVENTE.
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