Para quem gosta, como eu, de assistir a filmes que mexam com o emocional, é difícil escolher apenas um drama para eleger como favorito. Afinal de contas, o próprio gênero já se presta a inúmeras subdivisões (drama romântico, drama de guerra, drama familiar, drama histórico, enfim....) Porém, para fazer a escolha eu levei em consideração que um bom drama não precisa necessariamente fazer chorar, mas sim permanecer na cabeça e no coração do espectador, fazendo-o adquirir uma nova visão a respeito de algum assunto ou então dizendo com melhores palavras e imagens coisas que precisam ser ditas.
Sendo assim, vou novamente ceder à contemporaneidade, ao invés de apelar aos clássicos. E mais uma vez vou citar Meryl Streep nesse meme. Afinal, ela foi a minha atriz preferida e participa do "filme mais triste". Pois é, Meryl, fazer o que se você sabe conduzir sua carreira? Dessa vez o escolhido é "As horas" (oi, Alan Raspante...)
Baseado em um romance aparentemente infilmável de Michael Cunningham (o cara é gênio, todos os seus livros são fabulosos), "As horas" se passa dentro do pensamento melancólico de três mulheres separadas pelos anos mas unidas pela insatisfação que nutrem por algo que nem mesmo elas conseguem expressar a contento (e isso que uma delas é a escritora Virginia Woolf, vivida com delicadeza pela merecida vencedora do Oscar, Nicole Kidman).
A trilha de Philip Glass é um arraso, a edição é perfeita, o roteiro é brilhante e o elenco nem precisa comentar. É obra-prima absoluta. E de acabar com qualquer cidadão com um mínimo de sensibilidade. Mora no fundo do meu coração.
Filmes, filmes e mais filmes. De todos os gêneros, países, épocas e níveis de qualidade. Afinal, a sétima arte não tem esse nome à toa.
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2 comentários:
A safra do Oscar 2003 realmente foi das boas. Além de Chicago e O Pianista ainda tinha no páreo As Horas que só por seu elenco já vale a pena assistir.
Acredite, ainda não assisti este filme.
Abraço
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