É possível reunir um roteiro decente, atuações inesquecíveis, um tema relevante e um nível técnico de primeiro mundo em um filme nacional? Até há poucos anos a resposta seria um inequívoco NÃO. Mas aos poucos o cinema brazuca anda dando mostras de um amadurecimento inconteste. E, para cada "As mães de Chico Xavier" que somos obrigados a engolir, surge um candidato a obra-prima. Mas, por mais que "Tropa de elite 2" seja merecidamente a maior bilheteria do nosso cinema até hoje, seria injusto não homenagear aquele filme que abriu definitivamente as portas para que o Brasil passasse a ser reconhecido como potencial pólo cinematográfico. Dirigido por Fernando Meirelles (hoje já em pagos hollywoodianos), "Cidade de Deus" conseguiu o que parecia impossível: agradou o público (um imenso público, diga-se de passagem), a crítica, os membros da Academia de Hollywood e todo mundo que é fã de bom cinema - além de ter legado à história um dos mais apavorantes vilões que se tem notícia, o temido Zé Pequeno...
Quanto mais eu assisto a "Cidade de Deus", mais eu gosto! Obra-prima inquestionável!
Filmes, filmes e mais filmes. De todos os gêneros, países, épocas e níveis de qualidade. Afinal, a sétima arte não tem esse nome à toa.
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