É possível reunir um roteiro decente, atuações inesquecíveis, um tema relevante e um nível técnico de primeiro mundo em um filme nacional? Até há poucos anos a resposta seria um inequívoco NÃO. Mas aos poucos o cinema brazuca anda dando mostras de um amadurecimento inconteste. E, para cada "As mães de Chico Xavier" que somos obrigados a engolir, surge um candidato a obra-prima. Mas, por mais que "Tropa de elite 2" seja merecidamente a maior bilheteria do nosso cinema até hoje, seria injusto não homenagear aquele filme que abriu definitivamente as portas para que o Brasil passasse a ser reconhecido como potencial pólo cinematográfico. Dirigido por Fernando Meirelles (hoje já em pagos hollywoodianos), "Cidade de Deus" conseguiu o que parecia impossível: agradou o público (um imenso público, diga-se de passagem), a crítica, os membros da Academia de Hollywood e todo mundo que é fã de bom cinema - além de ter legado à história um dos mais apavorantes vilões que se tem notícia, o temido Zé Pequeno...
Quanto mais eu assisto a "Cidade de Deus", mais eu gosto! Obra-prima inquestionável!
Filmes, filmes e mais filmes. De todos os gêneros, países, épocas e níveis de qualidade. Afinal, a sétima arte não tem esse nome à toa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
JADE
JADE (Jade, 1995, Paramount Pictures, 95min) Direção: William Friedkin. Roteiro: Joe Eszterhas. Fotografia: Andrzej Bartkowiak. Montagem...
-
EVIL: RAÍZES DO MAL (Ondskan, 2003, Moviola Film, 113min) Direção: Mikael Hafstrom. Roteiro: Hans Gunnarsson, Mikael Hafstrom, Klas Osterg...
-
NÃO FALE O MAL (Speak no evil, 2022, Profile Pictures/OAK Motion Pictures/Det Danske Filminstitut, 97min) Direção: Christian Tafdrup. Roteir...
-
ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA (Presumed innocent, 1990, Warner Bros, 127min) Direção: Alan J. Pakula. Roteiro: Frank Pierson, Alan J. Paku...
Nenhum comentário:
Postar um comentário